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quinta-feira, 31 de março de 2011

TRÊS MOTES COM GERALDO AMÂNCIO E SEVERINO FEITOSA E UM CORDEL DE LUIZ RODRIGUES LIRA



Geraldo Amâncio e Severino Feitosa improvisando sobre o mote:
Se não fosse a viola, o que seria
dos lamentos do povo do sertão

Geraldo Amâncio
Um ouvinte me pega de surpresa,
num bilhete mandou o seu recado,
que o poeta é um advogado
defendendo os lamentos da pobreza,
ele canta o poder da natureza
o inverno, a chuva e o torreão,
terra seca, o roçado e o verão,
pensa, toca, se inspira, canta e cria.
Se não fosse a viola o que seria
dos lamentos do povo do sertão.
Severino Feitosa
A viola é o único instrumento,
pra o poeta cantar sua saudade,
pra falar da fazenda e da cidade
da poeira, do sol, da chuva, o vento,
o poeta utiliza o pensamento,
pra mostrar sua doce inspiração,
descrevendo os costumes e tradição
tudo o quanto existir na sertania.
Se não fosse a viola o que seria
dos lamentos do povo do sertão.
Geraldo Amâncio
Eu já disse num verso no passado,
que o pobre sem água na parede,
entra seca, sai seca e sente sede,
com a seca ele estava acostumado,
e o inverno este ano está pesado,
já começa matando a plantação,
se o bicudo vier mata algodão,
a aftosa destrói a vacaria.
Se não fosse a viola o que seria
dos lamentos do povo do sertão.
Severino Feitosa
No sertão tem o povo sofredor,
que trabalha sofrendo toda hora,
que precisa de ajuda e da melhora
de um governo que seja defensor,
e num legítimo poeta cantador,
que dedilha e decanta uma canção,
recheada de som e emoção,
promovendo beleza e alegria.
Se não fosse a viola o que seria
dos lamentos do povo do sertão.

Geraldo Amâncio e Severino Feitosa improvisando sobre o mote:
A SEXTILHA AINDA É
O MELHOR DA CANTORIA
Geraldo Amâncio
Gosto de ouvir cantar
repentista quando brilha,
que se inspira na sextilha,
e é bom em todo lugar,
não gosto de beira mar,
e quando eu voltava ela ia,
nem coqueiro da Bahia,
mas se diz com toda fé.
A sextilha ainda é
o melhor da cantoria.
Severino Feitosa
Se mostra a inspiração
no nordeste brasileiro,
o poeta violeiro,
Marinho, Dimas, Cancão,
cantaram muita canção
com Elizeu Ventania,
Xudu e José Maria,
Zé Sobrinho e Josué.
A sextilha ainda é
o melhor da cantoria.
Geraldo Amâncio
Cantador canta ligeiro,
evolui no pensamento,
tocando o seu instrumento,
sem mudar o seu roteiro,
como Pinto do Monteiro,
o maior da maestria,
fazendo como fazia
Patativa do Assaré .
A sextilha ainda é
o melhor da cantoria.
Severino Feitosa
Deve ser inteligente
com a nossa qualidade,
pra falar de tempestade,
oceano e continente,
lua, estrela, sol nascente,
chuva, nuvem, ventania,
planta, terra e serraria,
esperança, vida e fé.
A sextilha ainda é
o melhor da cantoria.
Geraldo Amâncio
A minha cantiga brilha,
porque eu sou sextilheiro,
eu canto sempre ligeiro,
repentista não me humilha,
um cantador sem sextilha
é como um pagão sem pia,
é como um cego sem guia,
como xícara sem café.
A sextilha ainda é
o melhor da cantoria.

Geraldo Amâncio e Severino Feitosa improvisando sobre o mote:
NUNCA MAIS FIZ CANTORIA
NO CLARO DA LAMPARINA

Geraldo Amâncio
Tem quase uma vida inteira,
que eu não tou mais avistando
uma criança brincando,
com bodoque ou baladeira,
não fui mais à capoeira,
nem ouvi mais a buzina
da cigarra nordestina,
no pingo do meio dia.
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.
Severino Feitosa
O sítio modificou,
sobra cama e falta rede,
e o nosso pé de parede
agora chamam de show,
pra todo canto que eu vou
tem a luz Paulo Afonsina,
tanto faz ser em Campina,
Patos e Santa Luzia.
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.
Geraldo Amâncio
Pisando no barro duro,
eu na minha vizinhança,
menino sem esperança,
sem presente e sem futuro,
comia juá maduro,
era a melhor vitamina,
via bolo de resina,
no tronco da árvore fria.
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.
Severino Feitosa
Eu via no meu lugar
pai improvisar repente
e o povo na minha frente,
eu chamava pra pagar,
eu doido pra namorar
com qualquer uma menina
e o bolo de brilhantina
por minha testa descia.
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.
Geraldo Amâncio
Me criei num barracão,
sem linguagem poliglota,
minha mãe era devota
do Padre Cícero Romão,
sabia muita oração,
cumprindo a santa doutrina,
toda camponesa ensina
Padre Nosso, Ave Maria.
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.
Severino Feitosa
Era grande inspiração
dos poetas cantadores,
no meu Pajéu de Flores,
que era minha região;
se ouvia bela canção,
nossa moda genuína,
Pai dizia só termina
quando amanhece o dia .
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.
Geraldo Amâncio
Naquela época passada,
à festa eu ficava preso,
era um lampião aceso
na forquilha da latada,
ia até de madrugada
cantoria nordestina,
nem a luz Paulo Afonsina
nesse tempo não havia.
Nunca mais fiz cantoria
no claro da lamparina.

NOTÍCIAS COMPROVAM A NATURALIDADE DO POETA TEREZINHENSE






DESAFIO DOS ESTADOS – Ceará x Pernambuco
O cearense Geraldo Amâncio enfrenta o pernambucano Severino Feitosa dia 28 de Agosto, no teatro SESC Emiliano Queiroz, na 13ª edição do Projeto “Quinta com Verso e Viola”, uma parceria do SESC Ceará e o Clube da Viola.
Os dois poetas cantadores figuram entre os maiores expoentes da Cantoria de Viola Nordestina, a mágica Arte do Improviso, consagrados pela crítica especializada e pelos apologistas da Poesia Cantada.
Geraldo Amâncio
Nascido no Cedro/CE, reside em Fortaleza onde semanalmente, aos domingos, apresenta o Programa Ao Som da Viola pela TV Diário.
Extraordinário repentista, com acentuada verve poética, caracteriza-se pela facilidade de comunicação com a platéia, agradando invariavelmente a todos quantos assistem às suas apresentações.
Tem vários discos gravados com os maiores nomes da Cantoria, dentre eles, Pedro Bandeira, Ivanildo Vila Nova, Oliveira de Panelas e José Cardoso, para citar alguns. Palestrante sobre cultura popular, notadamente a Cantoria e a Literatura de Cordel, representou o Nordeste em várias viagens internacionais, sendo a mais recente para as Ilhas Baleares, onde participou do X Festival Mundial de Repentistas como único representante brasileiro. Também visitou Lisboa, cantou no teatro Paulo Quintela na Universidade de Coimbra.
Severino Feitosa
Nascido em Santa Teresinha /Pe, residindo em Campina Grande /PB, profissional da viola há mais de 30 anos, radialista, produtor de Cds e Dvds e promovente de grandes congressos de repentistas.
Além de poeta cantador é também cancioneiro, bela voz, autor de uma das mais expressivas e marcantes canções do universo da Cantoria: Voltando à Minha Terra.
Tem três discos com Ivanildo Vila Nova, parceiro do início da carreira, gravou também o Cd “Som da Terra” ao lado de Nonato Costa, Raimundo Nonato, Geraldo Amâncio, João Paraibano e Edimilson Ferreira, além de várias participações em Cds e Dvds de cantorias e festivais.
Serviço:
Evento: Quinta com Verso e Viola – 13ª edição
Artistas: Geraldo Amâncio e Severino Feitosa
Local: Teatro SESC Emiliano Queiroz
Ingressos:
Inteira: R$ 10,00 – Meia e Idosos: R$ 5,00
Organização: Clube da Viola
Informações: (85) 9998.0827 – 8856.2190 – violanordestina@yahoo.com.br. Confira no link abaixo.
http://www.famalia.com.br/?p=5460

POETA TEREZINHENSE COMPÕE A MAIS BONITA CANÇÃO





VOLTANDO À MINHA TERRA - Canção
Severino Nunes Feitosa

Peço a Deus todo momento
Pra um dia me levar
Onde foi meu nascimento

Refrão
O que não posso tirar
Nunca da minha lembrança
é o pedaço de terra
que vivi quando criança

Eu fui um pássaro que viveu feliz
Cantando livre nesses matagais
Bebendo água nas cacimbas claras
Depois voando para os mangueiras
Eu fui menino que andou descalço
Pulando corda e jogando pião
Cortando lenha pra fazer o fogo
Batendo enxada pra cavar o chão

Refrão

Fui tangerino das estradas longas
Do vale verde que me viu andar
Depois tornei-me num cigano errante
Que deixa a tropa pra poder voltar
Na grande ânsia de ver a beleza
Da minha terra meu rancho e meus pais
Tive alegria e tive tristeza
Como era antes ninguém era mais

Refrão

A casa antiga onde me criei
Não tem as mesmas portas e janelas
Até as moças com quem namorei
Estão casadas não são mais aquelas
Os meus amigos e os meus parentes
Que cultivaram essa terra outrora
Os que ficaram estão diferentes
Uns já morreram e outros foram embora

Refrão

Deus me conceda que eu volte um dia
à terra amada do meu nascimento
onde eu juntei dor e alegria
misturei tudo no meu pensamento
fui obrigado pelo meu destino
tentar um meio de sobreviver
mas nessa terra onde eu fui menino
queria ainda morar e viver.

Cultura Popular: AssociArti promove I Mesa de Glosas de Itapetim

Poetas cantadores, escritores e declamadores, participaram da festa da poesia
A  AssociArti (Associação Cultural dos Artistas de Itapetim), promoveu no Auditório da Câmara Municipal de Vereadores a I Mesa de Glosas, de Itapetim. O cantor, Vicente de Paula, fez a abertura do evento, cantando “Voltando à Minha Terra” do poeta Severino Feitosa, de Santa Terezinha-PE. Poetas cantadores, escritores e declamadores, participaram da festa da poesia.
Antônio Gomes, Zezé da Loteria, Zé Adalberto, Mário Lopes, João Jesuíno, Edvaldo Correia, Chico Ferreira, Lourival Batista, Dedezinho Santos e Marcos Freitas, foram os poetas improvisadores da noite. Temas diversos, como política, saudade e amor, foram abordados pelos artistas no gênero mais popular da glosa, o mote em sete sílabas.
[+] Veja as fotos do evento
Segundo o poeta, Zé Adalberto, o evento teve por objetivo, despertar novos talentos e apresentar a poesia de Itapetim de uma forma diferente, com o improviso e a alegria.
“O povo itapetinense é sensibilizado, consumidor de nossa cultura. Pudemos observar a satisfação das pessoas por estarem apreciando a manifestação do improviso, ditado pela alma de cada um”, disse Adalberto.
Ao final do evento, a plateia pôde opinar sobre o desempenho dos participantes.
Os dez poetas receberam troféu de participação e camiseta da AssociArti.
Por Jean Philippe

MOSTRANDO NOSSA CULINÁRIA E DIVERSSÃO

Este é o Bar do Gago como é conhecido Adilson de Souza ( Adilson Gato e Gago) Casado com Maria Bernadete Leite, Bebeta filha herdeira do saudoso ex-prefeito João Ferreira Silva ( Joca Balduino) juntos eles formam uma família de dois filhos Adeilson ( Cipila Conselheiro tutelar) e Adeilma gerente da Speed Link. Vários tipos de tira gosto; Peixe frito, Tripa torrada, Galinha caipira, Bode guisado além de Fava e Feijoada. Aqui você pode falar com o Gago  reservar o local para festas de aniversário ou confraternizações, pois o ambiente é familiar, amplo estacionamento e limpo. Tem também um Parque de vaqueda, pois o danado do Gago ainda derruba boi e bate esteira. A localização é Sítio Pedra D'água saindo para Brejinho a 1 km entra a direita sentido parque Vitória.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A FAUNA CONTA A HISTÓRIA DA NOSSA CIVILIZAÇÃO

Ao lado da árvore centenária na propriedade dos herdeiros de um dos fundadores de Santa Terezinha o senhor Joaquim Martins. O blogueiro Valmir Andrade esteve visitando o sítio onde se deu origem o primeiro nome do povoado que nasceu em 1929, o nome CALDEIRÃO DAS BESTAS foi nomeado devido umas pedras em formato de tacho ou caldeirão, as pedras eram escorregadias, como naquela época se usava muito Besta pela cria do Cavalo ou Burro, deu-se o nome de “Caldeirão das Bestas”. Nesta mesma hoje reformado por sua sobrinha neta Maria de Lourdes Siqueira Passos ( Lourdinha de Anisio). Carpindo o mato estava seu Damião Jacinto um dos últimos herdeiros, com uma veia forte na poesia ele declamou alguns de sua autoria que vamos postar em outra oportunidade. Tenho mais história pra mostrar sobre esse casebre que deu origem ao nosso município. Aguardem.
O oiti é o fruto do oitizeiro (Licania tomentosa), árvore da família Chrysobalanaceae que pode atingir altura entre 8 a 15 metros.
Espécie típica da flora brasileira, esta árvore encontra-se em abundância no nordeste brasileiro, em especial nas áreas ocupadas pela Mata Atlântica. Devido ao seu caráter genuinamente regional, o oitizeiro é uma árvore-símbolo da Região Nordeste, com grande valor simbólico principalmente no estado de Pernambuco.
Procedente das restingas costeiras do Nordeste do Brasil, o seu fruto é uma drupa elipsóide ou fusiforme, casca amarela mesclada de verde quando madura, cerca de seis a oito cm de comprimento; polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, caroço volumoso e oblongo.
Era desta centenária árvore que Antonio Domingos ( Antonio Piru) levava os frutos para vender as donas de casa e a garotada adorava, eu por exemplo comia muito. Está aí um pouco da nossa história.

SEBASTIÃO DIAS POETA-VEREADOR LANÇA SEU PRIMEIRO DVD








Lamentavelmente este blogueiro que é fã do poeta não pode comparecer por motivos de viagem, mais vou comprar os CDs e DVDs desse grande poeta cantor.

O poeta e vereador Sebastião Dias, lançou seu primeiro DVD no último domingo (27 de março), no Bar do Arroz, em Tabira sertão do Pajeú. A tarde de poesia reuniu amigos e admiradores da cantoria de viola embaixo do centenário umbuzeiro, que é um dos atrativos do bar.
‘Conselhos ao Filho Adulto’, ‘Tributo ao Trabalhador’, ‘Canção da Paz’ e ‘Canção da Floresta’, esta última gravada por Fagner, foram alguns dos trabalhos autorais que o repentista reuniu e apresentou no primeiro DVD da sua carreira.
Natural de Ouro Branco-RN, Sebastião Dias reside em Tabira desde a década de 70, onde casou-se e constituiu família. Aos 44 anos de carreira, ganhou vários festivais, gravou 05 LP’s, 02 CD’s solo, 03 CD’s em parceria, além de várias outras participações.
Sebastião Dias é licenciado em História pela Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (AESA) e pós-graduado na mesma área pela Universidade de Pernambuco (UPE). Atualmente ocupa o cargo de vereador, no segundo mandato.
Em 2008, foi agraciado com o Título de Cidadão Pernambucano, outorgado pela Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, através de Projeto de Resolução de autoria do deputado Estadual Antonio Moraes.
Fonte: Valmir Andrade.

MAIS UM POETA DE SÃO JOSÉ DO EGITO LANÇA LIVRO EM NOITE DE GALA






Foi lançado na noite deste sábado no Marcellu's Bar, em em São José do Egito, o livro do poeta Chárliton Patriota, conhecido como “Nenê”, ex-secretário de Cultura nas gestões do prefeitos Antonio Valadares, Paulo Jucá e Evandro Perazzo Valadares.
O autor, de grande talento poético, é um dos maiores defensores da Cultura Popular, em Pernambuco, tendo sido voz ativa durante mais de 20 anos na tradicional “Festa Universitária” que se realiza na cidade, todos os anos, na segunda quinzena do mês de julho.
Grande número de políticos e poetas prestigiou o lançamento do livro “Casebres, Castelos e Catedrais” que tem prefácio de Margarida Silva e apresentação de
Miriam Correia.
Foram vistos na fila de autógrafos, entre outros, os poetas Lourival Patriota Filho, Dedé Monteiro, Fabiana do Prado, Delmiro Barros, José Adalberto, Vinicius Gregório e Antonio Aragão. Além do prefeito de Brejinho, José Vanderlei, do vice de São José do Egito, Eclériston Pessoa Ramos, e do juiz da comarca José Francisco Filho. Eduardo Oliveira de Santa Terezinha que não perde uma cantoria compareceu ao evento.
Em dezembro de 2006, antes de Eduardo Campos tomar posse no Governo de Pernambuco, Nenê Patriota fez este verso pra ele:

Miguel Arraes de Alencar
Partiu para eternidade
Deixando imensa saudade
Pela lição exemplar
Foi um líder popular
Que será perpetuado
E do seu grande legado
Tem seguidor por herança
refloresce a esperança
Nos Campos de nosso Estado.

O maior espetáculo do mundo, diz certo filósofo, é um homem esforçado lutando contra a adversidade; há, porém, outro ainda mais grandioso, é o ver-se outro homem lançar-se em sua ajuda.
Fonte: Valmir Andrade.

MOSTRANDO OS PONTOS DE DIVERSSÕES DO PAJEÚ









Este é o Bar do Sossego de Manoel Bernardino Leite, mais conhecido por MANÉ DO TOURO, aqui encontramos uma boa Bisteca frita, carne de Boi torrada, bife, a melhor tripa frita e acebolada, além de Frango a passarinho e codorna. Por encomenda tem  Galinha caipira  e Galinha de Ângola (Guiné), mais por encomenda através do telefone (87) 8817-7223 falar  com Manoel. Aqui podemos bater uma bolinha no seu campo e assistir a várias cantorias com os mais renomados repentistas que já se apresentaram aqui. E quanto a faca nas costa ele disse é inveja do posição, ele só usa a faca para cortar as carnes. O endereço do Bar do Sossego está localizado bem pertinho da cidade
à 2 Km  na PE 285  Sítio Macaco saída para São José do Egito e Tabira, horário de funcionamento é de 7 da manhã as 22 horas todos os dias domingos e fereados. Faça uma visita que Mané do Touro agradece, já ia esquecendo no próximo dia 09 de abril tem forró Odair e grupo RAIOS a partir das 8 da noite.

terça-feira, 29 de março de 2011

CAMPANHAS POLÍTICAS EM SANTA TEREZINHA










Esta foto mostra  a campanha de governador, senador e deputados, foi no ano de 1986, quando José Múcio Monteiro, hoje ministro do Supremo disputava a campanha contra Dr. Arraes que venceu as eleições. Era candidato ao governo de pernambuco, como candidata ao Senado Margarida Cantarelli, Inocêncio já dava o ar da graça por aqui pois estava iniciando como deputado Federal, o Estadual era Severino Otávio, hoje no TCE, passando a bola para Carlos Porto também no TCE. Segurando o microfone se fiel escudeiro Danda Martins que se preparava para disputar a eleição em 1988, dois anos pra frente, disputou a eleição tendo como vive Edson Morato de Holando - Edinho (in-memoriam), venceram as eleições contra o saudoso Arôdo Romão de Araújo e Antonio Siqueira da Silva
 ( Antonio Germano).  Na sacada do prédio de Antonio Rafael de Lima
 ( Antonio Bolinha) as jovens Lanjinha, Jailma Zé Martins e Paula de Cabôco da Bodega segurando as fotos dos candidatos. Este garotinho de branco não consegui identificar. 

EX- SECRETÁRIO DE SAÚDE TEM A POLÍTICA NO SANGUE DESDE PEQUENO












No exercício da cidadania, a participação do jovem amplia os espaços públicos, assim acabando com o individualismo na sociedade política. O eleitor jovem deve compreender que a política faz parte do nosso dia-dia e é fundamental para sobrevivência da sociedade. Devemos aumentar a participação da juventude nos debates políticos. Vejo em Manoel Machado Neto (Neto de Evaldo) estes termos de ser no futuro porque não em 2012? Um dos filhos do ex-vereador EVALDO MACHADO deve continuar o seu Legado, Neto ingressou na política muito novo, informações dão conta de Ele foi um bom secretário de Saúde, saiu por falta de espaço no governo. Veja que em 2000 ele já acompanhava o processo eleitoral que mostramos em tela: Neto com Dr. Arraes e Adeval. Pois Evaldo foi e é um homem decisivo, firme e que tem uma história política de dá exemplo a muitos macacos que pulam de galho em galho. Evaldo está na política desde o antigo MDB nunca mudou sua ideologia, vejo em seu filho NETO este contesto. Na foto: Neto de Evaldo, Dr. Arraes e Juza, por traz, Adeval e Naldinho de Edimilson, na visita de Dr. Arraes na campanha de Afonsim em 2000.
Fonte: Valmir Andrade.com

POSSE DO SAUDOSO PREFEITO AFONSO FERREIRA DE ANDRADE

Em tela vemos ex-vereador Evangelinho já felecido, por traz Seu Assis(in-memoriam), ex-prefeito Joca Balduino(in-memorim), Eduardo Oliveira, Josete Tobias ex-prefeito de Imculada Tiu Caetano(in-memoriam) e pela metade Danda vice prefeito, segurando o microfone o locutor Hélio Costa que usava o bordão 'e ainda tem gente que não gosta'. Discursando o saudoso prefeito Afonso Ferreira de Andrade que governou o município por dois mandatos de seis anos e ficou na liderança até nos deixar em 1993 deixando seu filho Adeval Ferreira de Andrade como prefeito que  governou de 1993 a 1997. Esta foi a última gestão do grande lider que fez sua historia e deixou pra nossa familia um legado de honestidade, de compromisso e palavra , homens dignos de levar seu nome até o fim das nossas gerações. Esta foto foi feita no ano de 1983 na Câmara dos vereadores.
Arquivo do blogueiro Valmir Andrade.

CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DO CASCUDO NA VILA DO TIGRE

No último governo do saudoso prefeito Afonso Ferreira de Andrade, seu Afonso como era conhecido, acompanhando de perto todos os dias a construção  da Barragem do Cascudo na Vila do Tigre, pois a mesma foi construída com a força braçal de vários funcionários oriundos de Santa Terezinha, onde gerou mais de 400 empregos diretos, conforme arquivo registrado nos anais da câmara e prefeitura. Seu Afonso de chapéu de palha e o apontador Romualdo Pereira conhecido por Torora, esse com a prancheta na mão, o encarregado da obra era Expedito de João Grande e o mestre de obras era o já falecido pedreiro Laudomiro Luiz. Até hoje a barragem que nunca secou abastece a população da vila.

Sabedoria de dizer o que sente por um simples olhar é como chorar sem lágrimas, pois a sabedoria foi eleita por todos como um dom de poucos e vontade de muitos.
Arquivo do blogueiro Valmir Andrade.

ASSINATURA DE POSSE DO VEREADOR RUBENS ARAÚJO ROCHA

Posse do vereador Rubens Araújo Rocha conhecido por Rubinho pai do médido terezinhense Dr. Darllynson Rocha, o doido como carinhosamente o chamamos assina seu termo de posse seguido por olhares atentos do locutor Hélio Costa, Vereador PIPI da Vila do Tigre, Danda Martins vice prefeito, de barba o Grande  secretário Eduardo Oliveira e com  microfone na mão o advogado Dr. José Silva de São José do Egito. O doido foi eleito com uma boa votação 314 votos ficando entre os mais bem votados.
A esperança é como o céu noturno: não há recanto tão escuro onde um olhar que se obstina não acabe por descobrir uma estrela. 
Arquivo do blogueiro Valmir Andrade.

SANTOS FUTEBOL CLUBE DE SANTA TEREZINHA

Equipe treinada pelo professor Lula torcedor do Santa Cruz. Da esquerda para direita em pé: Professor Lula, Ivo Liberal (já falecido), Ré de Obdias, Tionho da Viuva(já felecido), os irmãos João Foem e Toinho Foem ( Já felecido), Martinho Sapateiro ' O fera'. Agachados: Jarbas de Bina Macacaco, Hailton Grande, Vavá da Padaria, Assis de Lourinha e Atemisto.
Esta partida de futebol envolveram as equipes do Santos Futebol Clube contra São José do Egito, o nosso Santos venceu por 6x1, é isso mesmo 6 a 1. Os jogos eram realizados no campo da Escola estadual e a foto foi feita pelo foto Alvorada do amigo João do Foto em 13 de maio de 1973.

Não podemos aguardar que os tempos se modifiquem e nós nos modifiquemos junto, por uma revolução que chegue e nos leve em sua marcha.
Arquivo do blogueiro Valmir Andrade.

segunda-feira, 28 de março de 2011

DADOS HISTÓRICOS DE ITAPETIM-PE

Dados gerais
Localização: Sertão do Pajeú, distante 423 km do Recife.
Área: 216 km2
Solo: Arenoso, pedregoso, rochoso
Relevo: Forte ondulado e montanhoso
Vegetação: Caatinga hiperxerófila
Ocorrência mineral: -
Precipitação pluviomética média anual: 641,8 milímetros
Meses chuvosos: Março – Abril
População: 14.491 habitantes
Eleitorado: 11.807 (TRE 2006)
Dia de feira: Quinta-feira
Data de comemoração da emancipação política: 29 de dezembro
Prefeito: Adelmo Alves de Moura
Vice-Prefeito: João Archanjo de Souza
DADOS HISTÓRICOS DE ITAPETIM- PE.
.
Itapetim é um município brasileiro do estado de Pernambuco.
Nos primórdios do século XVIII a região foi habitada por uma tribo indígena denominada Babicos.
Ancestralmente, Itapetim recebeu o nome de Umburanas devido à imensa quantidade de árvores nativas com essa nomeação.
Discorrer sobre a origem histórica desse centro urbanístico é rememorar seus fundadores: tropeiros, almocreves, que transportavam bens tangíveis, principalmente gêneros alimentícios, vindos da localidade Lagoa de Baixo, atual Sertânia, e Flores, em Pernambuco, para Princesa Isabel…
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Itapetim é um município brasileiro do estado de Pernambuco. DADOS HISTÓRICOS
Nos primórdios do século XVIII a região foi habitada por uma tribo indígena denominada Babicos.
Ancestralmente, Itapetim recebeu o nome de Umburanas devido à imensa quantidade de árvores nativas com essa nomeação.
Discorrer sobre a origem histórica desse centro urbanístico é rememorar seus fundadores: tropeiros, almocreves, que transportavam bens tangíveis, principalmente gêneros alimentícios, vindos da localidade Lagoa de Baixo, atual Sertânia, e Flores, em Pernambuco, para Princesa Isabel e Espinharas, na Paraíba.
Homens tangedores de azêmolas,em comboio,conduziam suas tropas fazendo tal percurso,numa viagem expandida, que levava de seis a oito dias ao destino almejado. No transcorrer, realizavam paradas em pontos diversos para seus descansos – e das alimárias. As umburanas, frondosas e de generosa sombra, serviam como lenitivos aos tais recoveiros, e estavam sempre à ribeira do Pajeú. Ao lado esquerdo do rio, no sítio Rio Limpo (hoje propriedade dos familiares do saudoso João Amaro Cordeiro), ficavam tais árvores de madeira nobre. Os dias foram sucedendo e os mercadores aumentavam em quantidade, tornando-se rotina acamparem por ali para o sistema de trocas de mercadoria.
Em virtude do aumento do trânsito e dos contínuos encontros em tal paragem, surgiu-se um comércio mais pujante: tecidos, louças, jóias,calçados,dentre outros artigos vários,fincaram pé – e assim nasceu a feira das Umburanas,por volta de 1878.
Na segunda metade do século, deu-se a povoação com a chegada de dois portugueses: Pedro Mendes de Barros e Inácio Cunha, que se interessaram por estas plagas,fixando-se para desenvolver culturas de milho, feijão, mandioca, batata-doce, bem como criação de rebanho bovino, caprino e aves domésticas adaptadas às nossas condições meteorológicas.
Com o passar dos anos, o senhor Amâncio Pereira, um dos primeiros procedentes do lugarejo,vendo o crescimento da população umburanense, e sendo um homem prático, de idéias progressistas,teve a iniciativa de construir uma casa comercial (a primeira de alvenaria,erigida ao lado do rio Pajeú (ainda existente).
Amâncio Pereira José, José Antônio e Virgulino Soares, considerados os fundadores na nascente vila,construíram as primeiras habitações, e lá moraram seus familiares. Religioso ao extremo, incitou às pessoas já climatizadas na terra a conceber uma capelinha, que ficava defronte à casa de “seu” Amâncio, onde hoje está o “Dance Music Casarão”. Esse pequeno templo permaneceu funcionando até o ano de 1914, quando o Padre José Guerel,da Paróquia de São José do Egito, arquitetou nossa Igreja Matriz de São Pedro das Lages, concluída muito depois pelo Cônego João Leite Gonçalves, o primeiro vigário.
Padre João fixou-se aqui em 1928, tornando-se um dos grandes vultos da nossa história, pela dedicação e amor intransponíveis a este pedaço de terra do Sertão pernambucano. Foi um veemente chefe político sempre ligado as forças políticas da direita. Grande batalhador pela emancipação nossa, fez benefícios na primeira escola, nos Correios, estradas, e que-tais.
Voltando à figura do Padre Guerel. Conta-se que, por problemas sociais envolvendo seu país de origem, a França, e também forçado pela Primeira Guerra Mundial, ele imigrou para o Brasil. Aqui chegando, abancou-se na cidade de São José do Egito. Trazia consigo dois objetivos básicos: sair ileso de sua nação e edificar uma igreja em louvor a São Pedro, assim como explorar e cultivar a agricultura local. Fazia celebrações periódicas de missas nos arredores. E encontrou o terreno ideal ao seu sonho: Umburanas. O religioso citado morreu de forma trágica a 9 de dezembro de 1915,quando uma barreira de açude que estruturava despencou sobre seu corpo enquanto ele cochilava,sob tal barranco, num pós-almoço.
Em relação ao Padre João Leite Gonçalves, figura ultra carismática, ele nasceu no dia 7 de julho de 1903 no Pajeú. Filho de Cláudio Leite de Andrade e Josefa
Resumir
fonte: WikiPedia

NINHO DE CANCÃO





O Padre Levy é uma figura folclórica. Na igreja ou na política, deixou sua marca registrada, com tiradas hilárias.
Quando candidato a prefeito de Patos, derrotado, fez de tudo para ganhar e apelou para atitudes ainda hoje lembradas, como por exemplo a famosa passeata dos jumentos, que sacudiu a cidade. Como tinha pouco dinheiro para gastar na campanha, em todos os comícios dizia: “ferre o boi e vote no padre”, numa alusão aos outros candidatos, mais abonados.
A respeito da célebre passeata dos jumentos, há aquela quadrinha do sanfoneiro e poeta Manoel Valadares, que tocava na campanha de Durval Fernandes, seu adversário: “Passeata de jumento/não ganha eleição aqui/o xexéu já beliscou/a goiaba do Levy”.
Mas, vamos ao que interessa. Levy, que chegou a ser deputado estadual foi também Prefeito de São José do Bonfim, e é justamente lá que se desenvolve o fato seguinte:
Além de Prefeito, o Padre Levy Rodrigues, era vigário da freguesia. Uma missa por mês, era o bastante para reunir o seu rebanho. Nessas ocasiões, celebrava batizados, casamentos, sem esquecer que também, é claro, confessava os “fiéis” pecadores.
Antes das cerimônias de casamento ele costumava confessar os nubentes. Numa dessas ocasiões, um noivo, residente pras bandas do sítio São Bento, ao debulhar seus “escorregos”, perguntou ao reverendo se era proibido pelas leis de Deus, tirar filhotes de cancão e levá-los, ainda novinhos, para criar.
Ora, é sabido que não é fácil tal oportunidade. Há até por essas bandas um ditado que diz, quando a solução de algum problema manifesta-se complicada: “tá mais difícil do que ninho de cancão”.
Doido por passarinhos, o padre foi logo perguntando:
- E onde, filho, você viu esse tal ninho?
- Foi bem ali, perto daquele bueiro que sai do sítio de João Dino, do lado esquerdo de quem vem, num pé de oiticica.
E ele:
- Meu filho, tirar filhotes de cancão do ninho é um dos maiores pecados da humanidade. Esqueça, pelo amor de Deus, que existe esse ninho.
Terminada a cerimônia, todos foram comemorar na casa da noiva, que morava na cidade e Levy, impaciente, alegou motivo importante e saiu cedo.
O noivo que viajaria a São Paulo onde tentaria a vida, antes de partir passou pelo local e encontrou o ninho vazio. Descobriu, desapontado, que o padre havia cometido o “maior pecado da humanidade”.
Anos depois, já de volta de São Paulo, os dois se encontram e travam o seguinte diálogo:
- Oh, meu filho, por onde andou esse tempo todo que nunca mais nos encontramos?
- É, padre, eu voltei de São Paulo e estou morando em Patos.
- E você mora em que rua?
- Digo não, padre. O senhor tá pensando que minha casa é ninho de cancão?!!!

O MATUTO E O BOLSA FAMÍLIA






O sertão está bonito com as chuvas, mas o sertanejo está preguiçoso como nunca. Não vi um pé de coentro plantado daqui até Patos, mesmo estando a terra mole de chuva e o matagal, antes cheio de garranchos, coberto com o manto verde do inverno.
Para não dizer que o matuto está sem atividade agrícola, confesso que alguns ficam nas margens da estrada vendendo umbu, o doce umbu da umbuzada com leite e açucar, que desce de goela abaixo com sabor de quero mais. O umbu, porém, contudo e todavia, é fruta do mato, que dá sem precisar de cuidados, o seu pé não foi plantado, nasceu, de modo que a venda do seu fruto representa mais o estado parasita do vendedor do que uma atividade agrícola.
Sim, tem também os vendedores de pinhas de Juazeirinho, as doces pinhas que se come apenas uma vez por ano, durante a safra. Mas as pinhas de Juazeirinho são históricas, dão no inverno e no verão e, iguais aos umbus, não carecem da mão do agricultor para safrearem.
Dizem que a culpa é do bolsa família de Lula e de Dilma, que dá dinheiro ao matuto ao fim de cada mês. O matuto, dependendo do número de filhos, recebe o salário mais polpudo. Para cada filho, um valor. Assim, em vez de plantar ele mete a madeira na mulher, um filho todo ano, uma trepada toda noite e para cada orgasmo um aumento.
Para que plantar, puxar cobra para os pés, enfrentar o sol a pique, a incerteza das chuvas, o calo nas duas mãos e o envelhecimento precoce se tem dinheiro fácil correndo de Brasília até aqui? Com uma vantagem: o sujeito só precisa endurecer a rôla e enfiar no buraco quente da patroa, esperar nove meses para a plantinha dar sinal de vida e, aí, ter aumento de renda. Melhor que ser funcionário público, esse ser em extinção, que não vê cor de aumento há mais de década.

FRANCISCO NA PARAÍBA






O Programa Globo Rural, da Rede Globo de Televisão, trouxe na sua edição deste domingo um anúncio sobre o Seminário “Águas do Rio São Francisco na Paraíba: sustentabilidade sócio-econômica-ambiental”. O evento realizado pela Assembléia Legislativa da Paraíba acontecerá no dia 22 de março, e as inscrições poderão ser feitas gratuitamente no portal www.al.pb.gov.br, será simultaneamente em três auditórios na Universidade Federal da Paraíba, e terá como coordenador o Deputado Estadual Francisco de Assis Quintans.
A ser realizado no 19º ano do dia mundial da água, o encontro tem como objetivo Congregar os Órgãos Governamentais das Esferas Federal, Estadual e Municipais, as Universidades, os vários Segmentos da Sociedade Civil Organizada, para prover as condições necessárias para que as Águas do Rio São Francisco proporcionem a sustentabilidade sócio-econômica-ambiental que permitirão o cumprimento da Meta 7 do milênio, sendo o marco regulatório da arrancada para o Desenvolvimento Sustentado que garantirá a geração de emprego e renda, fator indutor da melhoria da qualidade de vida do povo paraibano.

MILHARES DE PEIXES MORRERAM NO RIO PAJEÚ

Logo após a barragem de Brotas ter parado de sangrar, milhares de peixes morreram nos poços logo abaixo do sangrador, o poço da Pinguela foi o que apresentou o maior número de peixes mortos, são vários tipos de peixes, traíras, tucunarés, piabas, apaiaris, curimatãs, cangatis, piaus, pirambebas, etc.
Não sabe-se ao certo quais as causas desta mortandade, se foi a falta de oxigênio, agrotóxicos trazidos pela enchente, gases expelidos pela pasta (aguapé) ou outro fator, uma coisa é certa, nunca havia acontecido uma mortandade tão grande como esta, fica o alerta para que os órgãos competentes possam realizar um estudo para descobrir as causas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O TIVIGA: AÇUDE MAIS VELHO DA PRINCESINHA DO PAJEÚ

O primeiro nome dado ao povoado foi caldeirão das bestas. Este nome foi dado, porque tinha um tanque na propriedade da família Virgulino e nesse tanque morriam muitas bestas devido a uma pedra escorregadia que dava acesso à água. O segundo nome foi Feira Nova em virtude da realização da primeira feira. O terceiro nome que é Santa Terezinha foi dado pelo Pe. Sebastião Rabelo em com acordo com os habitantes.
As primeiras residências deste lugar foram as do Senhor Virgulino José dos Santos, José Domingos dos Santos e Joaquim Martins. No inicio da formação existia apenas três casas populares começando a surgir depois as primeiras edificações quando foi construído um armazém pelo Sr. José Romão de Araújo.
Este Povoado ficou sob o domínio de São José do Egito até o dia 20 de dezembro de 1963 quando deu-se a emancipação política.
Quando foi elevada à categoria de cidade pela Lei Nº 4990, foi nomeado prefeito Interino o Sr. João Ferreira Silva (Joca Balduino), permanecendo no governo de 14 de fevereiro de 1964 à 14 de maio de 1965, governando com dificuldade financeiras, usando inclusive seu próprio dinheiro, contando com pequena ajuda de impostos de chão de feira e pequeno recurso do governo do Estado, pois naquela época não existia legenda. Hoje os dados do IBGE apontam pra nossa surpresa uma população em torno de 10 mil habitantes, que comparado ao eleitorado nada tem haver. Já fomos produtores de várias culturas inclusive amendoim nas terras do saudoso Pedro Bernardo. Tampouco se vê plantando algodão, banana ou caju, algumas das bases da produção agrícola que sustenta o município, feijão e milho sim mais em pouca escala. O trabalho na roça ainda vemos poucas pessoas, pois com a violência e o governo Lula ajudando eles deixaram suas terras e migraram para cidade onde a ofertas de emprego em um dos três postos de combustíveis, alguns minimercados e lojas são pouco na cidade.

Este é o velho Açude dos Virgulinos, pois foi o saudoso Virgulino José dos Santos que construiu com força braçal dos seus filhos e alguns trabalhadores no serviço  de mutirão, pois naquela época não se via tratores por aqui.


Nesta expedição este blogueiro com o também
 blogueiro Zé Freitas fomos visitar o pioneiro das
águas do pajeú. O açude dos Vigulinos.  



Vejam as fotos e viaje no túnel do tempo, infelizmente não temos mais acesso, é de péssima qualidade, muito mato, capim e muita lama, mais encanta quem chega perto do velho Tiviga.
Há vida no velho Tiviga, nossas lentes flagraram vários Jabutis tomando sol, com nossa presença eles mergulharam, pois não tem visto pessoas por perto pelo difícil acesso.

CARIRIZEIROS SE PREPARAM PARA MAIS UMA CAVALGADA DA INTEGRAÇÃO





Cavaleiros de todo o Cariri paraibano estão se preparando para a 5ª edição da Cavalgada da Integração, realizada anualmente no município de Monteiro. Esse ano a cavalgada está programada para acontecer no próximo entre os dias 16 e 17 de abril, saindo pontualmente às 14h em direção a Fazenda Mata Verde e tendo como destino final a Fazenda Serrinha, do cantor Delmiro Barros, em São José do Egito (PE).
A Cavalgada da Integração é realizada anualmente no mês de abril e já se tornou um evento tradicional na região do Cariri, atraindo participantes de todos os municípios do Cariri Ocidental e até de estados vizinhos, a exemplo de Pernambuco. Realizada há cnco anos, a Cavalgada da Integração tem como ponto de largada a cidade de Monteiro com destinos as cidades circunvizinhas, e tem contribuído significantemente para o turismo na região.
De acordo com um dos organizadores do evento, o promotor de Justiça Eduardo Mayer, este ano evento tem de tudo para ser o maior de todos os anos, já que a cada ano que passa mais admiradores participam da cavalgada. Já outro integrante da comissão do evento, Jéferson Leite, a cavalgada é um evento familiar e está aberta para todos os tipos de participantes, desde crianças a adultos. Para adquirir sua camisa e participar da cavalgada, basta entrar em contato através dos telefones (83) 9981-4500 ou 9974-4256.
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domingo, 20 de março de 2011

O RIO DA POESIA













Nesta foto Valmir Andrade e o empresário no ramo de informática Willian Kelson na nascente do Rio Pajeú em Brejinho-PE.
O RIO DA POESIA
Lendário Reino da Poesia
RIO PAJEÚ
I
Pajeú, teu cenário me encanta
Desde a voz do vaqueiro aboiador,
Ao Verão que desbota a cor da planta,
E a abelha que bebe o mel da flor.
II
O refúgio da caça que se espanta
No chiado dos pés do caçador,
A romântica canção que o rio canta
Na passagem de um ano chovedor.
III
Quando a chuva da nuvem inunda as grotas
O volume da água banha Brotas,
E onde a curva do rio faz um U...
IV
Nasce um pé de esperança no teu povo;
Tudo indica que Cristo quando novo
Aprendeu a caminhar no Pajeú.
(João Paraibano)

AS CANTORIAS DE LOURO DO PAJEÚ


Em outubro de 1966, o então governador de Pernambuco, Paulo Guerra, assiste na residência do deputado Walfredo Siqueira, em São José do Egito, a uma apresentação dos violeiros-repentistas Louro do Pajeú e Ivanildo Vilanova. A foto é do arquivo particular da família Siqueira. Um dos grandes repentistas do Nordeste, Lourival Batista Patriota nasceu em 6/1/1915, na Vila Umburanas, hoje município de Itapetim – PE (antes pertencia a São José do Egito - PE) e faleceu em Recife – PE, em 8/12/1992.
"Versos do "Louro do Pajeú"

Meus filhos são passarinhos
que vivem dos meus gorjeios;
eu, para encher os seus papos,
caço grãos em chãos alheios
e só boto um grão no meu
quando vejo os deles cheios...

Meu DEUS que sorte mesquinha
desse cego e dessa cega,
chegaram aqui na bodega,
se meteram na branquinha,
DIOGO puxa CHIQUINHA,
CHIQUINHA puxa DIOGO,
ficaram assim nesse jogo,
o carro já está no prego.
A cega puxando o cego
e o cego puxando fogo.

Pra cantar um desafio
a ninguém peço socorro;...
vai chegando ORLANDO TEJO,
que é da altura dum morro,
TEJO que anda esta hora
não tem medo de cachorro.

Entre o gosto e o desgosto,
o quadro é bem diferente,
ser moço é ser um sol nascente,
ser velho é ser um sol posto,
pelas rugas do meu rosto,
o que fui hoje não sou,
ontem estive, hoje não estou,
que o sol ao nascer fulgura,
mas ao se pôr deixa escura
a parte que iluminou.

Um sábio muito profundo
me perguntou certa vez:
você já conhece os três
desmantelos deste mundo?
Eu respondi num segundo
DOIDO, MULHER e LADRÃO,
dei mais a explicação
DOIDO não tem paciência,
LADRÃO não tem consciência,
MULHER não tem coração.

sábado, 19 de março de 2011



Orações à São José (19 DE MARÇO)

Homem justo, esposo Virginal de Maria, e pai davídico
do Messias; bendito és tu entre os homens, e bendito
é o filho de Deus que a ti foi confiado:
São José, Padroeiro da Igreja universal, guarda as nossas
famílias na paz e na graça divina, e socorre-nos na hora da
nossa morte. Amém.
Bendito sejas São José, que fostes testemunha da Glória de
Deus na terra.
Bendito seja o Pai eterno que vos escolheu.
Bendito seja o Filho que vos amou e o Espírito Santo que vos
santificou.
Bendita seja Maria que muito vos amou!
Lembrai-Vos de São José
Lembrai-vos, oh! puríssimo esposo da Virgem Maria, que jamais
se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa proteção,
implorado vosso socorro e não fosse por vós atendido.
Com esta confiança, venho à vossa presença; a vós com fervor
me recomendo.
Não desprezeis as minhas súplicas, pai adotivo do Redentor,
mas dignai-vos de acolhê-las piedosamente.
São José Rogai por nòs!

Sábado, 19.03.2011 "DIA DE SÃO JOSÉ"
"Eduardo Oliveira"

SABADO ALEGRE E O MINEIRINHO PORRÊTA




O Mineirim saiu lá de São Francisco e veio para capital vender umas cabeças de gado. Chegando aqui, foi direto para um barzinho da moda. Sentou numa mesa discreta no fundo e passou a observar calmamente as meninas que chegavam.

Eis que, de repente, uma loira maravilhosa senta a cinco mesas de distância. Maravilhado, sem titubear escreveu um bilhete num pedaço de papel, pediu uma garrafa do vinho mais caro da casa e pediu para o garçom entregar para a loira junto com o bilhete.


A loira recebeu o bilhete com os seguintes dizeres:

Moça,
Sô homi bão, trabaiadô e queria levá ocê pra passeá cumigo.
Vô Ti dá muita caricia e muitos presentes.
Sô da roça, mas tenho bom gosto.
Aceita esta garrafa de vinho. É du bão. O mió da casa.

A loira olhou.. olhou.. para o Mineirim, e respondeu o bilhete:

Para eu sair com uma pessoa como você, só se você tivesse uma Ranger Limited na garagem, 500 cabeças de gado e pelo menos 25 cm dentro da calça.

O Mineirim recebeu o bilhete e respondeu, meio chateado:

Moça,
Posso inté vendê minha Mitissubishi L200 e minha Dorgi e ficá só com a Ranger.
Posso tamém inté vendê baratim, baratim 18.500 boi dos 19.000 que eu tenho e só ficá cum 500.
Mas mesmo tendo gostado muito di ocê, devorve minha garrafa de vinho pois num corto 5 cm du meu pinto, nem fudeno!!!

A HISTÓRIA DE SANTA TEREZINHA CONTADA PELO BLOG DO VALMIR ANDRADE.




História de Santa Terezinha - PE. "A princesa do pajeú." O povoado de Santa Terezinha foi fundado no ano de 1929. Foi o comércio que deu origem ao município, quando os comerciantes de São José do Egito negociavam em Imaculada-PB. Devido a os altos impostos cobrados por fiscais de Teixeira-PB, por esse motivos uns comerciantes resolveram fazer uma feira aqui, tendo como principais comerciantes:
José Romão de Araújo, Geraldo Virgulino dos Santos, José David de Vasconcelos,Manoel Veras,Nilo Veras,Napoleão Florentino,Cícero Macena,José Alves de Melo. No dia 29 de maio de 1929 foi realizada a primeira feira livre. Ainda no mesmo dia foi celebrada a 1ª missa presidida pelo saudoso Mons. Pe. Sebastião Ferreira Rabelo debaixo de um sombreão, na propriedade da família Virgulino. Nossa 1ª professora foi:
No instituto São José no ano de 1938. O primeiro nome dado ao povoado foi "Caldeirão das bestas", devido um tanque que existia nas terras da família acima mencionada; e nesse tanque morriam muitas bestas devido o mesmo ser escorregadio no seu acesso à água pra beber. O 2ª nome foi "Feira Nova" em virtude da primeira feira. O 3ª nome é Santa Terezinha foi sugerido pelo Pe. Sebastião Rabelo em comum acordo com os demais habitantes. As Primeiras residências nesta cidade foram as do Sr. Virgulino José dos Santos, José Domingos dos Santos, Joaquim Martins. No início desta formação existia três casas populares começando a surgir as primeiras edificações, quando foi construído um armazém pelo Senhor Nozinho Romão. Este povoado ficou sob o domínio de São José do Egito até o dia 20 de dezembro de 1963 quando se deu a emancipação política. Quando foi elevada à cidade pela LEI Nº 4990 de 20 de dezembro de 1963, pelas as mãos do saudoso Governador Miguel Arraes de Alencar; foi nomeado prefeito interino o Sr. João Ferreira Silva(Seu Joca Balduíno conhecido como o Médico dos pobres)e para delegado o Sr. Rodrigo Bezerra da Silva.
Administrativamente, o município é composto pelo distrito sede e pelos povoados Vila do Tigre e Vila de Fátima(Serra do Machado). Anualmente, no dia 10 de janeiro a cidade comemora a sua emancipação política.
Geografia
Clima
Semi-árido, predominante a vegetação da caatinga Miporcrófita com temperatura média anual de 24°C, sendo o relevo forte ondulado com recursos minerais e natureza rochosa e silicosa.
Educação e cultura
O Município de Santa Terezinha – PE possui 25 escola sendo 21 na zona rural e 04 na zona urbana. Uma escola particular de boa qualidade de ensino; O CNC Colégio Nova Conquista.
A meta que o município pretende atingir é oferecer uma educação com qualidade, que atenda o educando com o objetivo de forma cidadão para o futuro, no aspecto cultural a meta é desenvolver eventos culturais priorizando principalmente a cultura do município, bem como valorizando a cultura regional,
Economia
A comercialização de produto é feita através de outros municípios e do próprio. É considerado um comércio desenvolvido, com uma agência do BANCO DO BRASIL , ROCHA LOTERIA,e O PONTO CELPE anexo ao mercadinho DODÔ, onde também presta pequenos serviços bancários, ainda conta com vários estabelecimentos comerciais, sendo supermercados, mercearias e lojas de roupas e calçados, Loja de móveis , Lojas de Celulares e acessórios, Vários técnicos em eletrônica, Fábrica de pré-moldados Marcelino, Três Postos de combustíveis; Posto STª Terezinha, Posto Via Leste e Posto Interativo. Além de uma grande feira livre que é de onde vem comerciantes das cidades vizinhas, sendo muito visitada.
A economia do município também é baseada na produção agrícola sendo o cultivo de milho, feijão, algodão, mandioca, sisal, cajueiro, palma, cana-de-açúcar, arroz, graviola, bananeira, goiabeira, mangueira,jaqueira, etc.
Pecuária
A criação de gado de corte, leite, caprinos e ovinos e várias granjas como:(Granja São Luiz dos Irmãos Anisio e Adeval ) agregadas a Agropecuária Serrote Redondo Ltda.
A cidade tem políticos de medidas populistas, com pouca instrução e/ou conhecimento de causa, com pendor de demagogia sem nenhum comedimento. Aos eleitores à margem do discernimento, resta (não definitivamente, mas por inferência) corroborar impudicos, renegando assim a proficuidade ou prerrogativa de adotar juízo circunspecto. Em síntese, admite-se escolha apenas considerando a matiz de cada opção.
Turismo
Entre os atrativos turísticos do município de Santa Terezinha, destaca-se a cachoeira do Quati, localizada no sítio de mesmo nome. Outras opções de passeio são os Açudes do Virgulino e Açude Novo na sede, as barragens do Cascudo na vila do Tigre,e Zé Antonio que abastecem a cidade e a inevitável visita aos engenhos de cana, nos sítios Fundões dos filhos do saudoso Zé Nicolau e Zé Antônio. A igreja matriz de Santa Terezinha, no centro, é o destaque da cidade. com várias capelas na zona rural e na sede a mais antiga é a de Stº Antonio. São José na Vila. Temos várias Igrejas Evangélicas.
O município realiza várias festas durante o ano como o carnaval, a festa da padroeira Santa Terezinha, em outubro; o São João fora de época no qual o turista pode apreciar a principal manifestação folclórica da região, a quadrilha e a Festa do João Pedro, comemorada no mês de julho, com bandas, pau-de-sebo, apresentações folclóricas e barracas com comidas típicas.
O artesanato apresenta trabalhos com madeira, serigrafias e pintura em tela pelo artista plástico Geílson Artes, Mirozinho Pintor e um profissional na área de fotografia ROGÉRIO fotógrafo. Cidade de poetas como os Saudosos irmãos JUSTINIANO BENTO DE ARAÚJO ( Lula Bento) poeta do improvisos, e MANOEL BENTO DE ARAÚJO (Mané de Coco) poeta da memória tinha mais 400 poesias em sua mente, Severino Feitosa, Antonio Ferreira ( Antonio de Nina) Geilson Oliveira, Idaelson Silva e um montão deles.
A cidade não é tão desenvolvida e estruturada mas, ainda assim é super visitada na semana da Festa do João Pedro, dispõe da SPEED LINK provedor e distribuidor de internet e Lan Houses e escolas de informatica: Escola de informática SANTA ANA,Org. Luciana Oliveira e Adjacir, e a bem ja conhecida Master Informática e Lan Hause, situada à Avenida José David Vasconcelos, 177, oferecendo curso Básico e Avançado. Org. Edinaldo  O CNC Colégio Nova Conquista " Educando com vocação"Org. Eduardo Oliveira e Avanir.

Município de Santa Terezinha

Aniversário
10 de Janeiro segundo Biblioteca do IBGE

Fundação
20 de Dezembro de 1963
Gentílico
terezinhense
Lema
Prefeito(a)
Adeilson Lustosa da Silva(PTB)
LocalizaçãoLocalização de Santa Terezinha
Região metropolitana

Municípios limítrofes
TabiraSão José do Egito e estado da Paraíba
Distância até a capital
440 quilômetros
Características geográficas
Área
196 km²
População
10.198 hab. est. IBGE/2008
Densidade
53,61 hab./km²
Altitude
813 metros
Clima
tropical
Fuso horário
UTC-3
Indicadores
IDH
0,602 médio PNUD/2000
PIB
R$ 24.853 mil IBGE/2005
Santa Terezinha: é um município brasileiro do estado dePernambuco.
Localiza-se a uma latitude 07º22'40" sul e a uma longitude
VISITE NOSSA TERRA SANTA, A PRINCESA DO PAJEÚ, CIDADE HOSPITALEIRA E DE POETAS COMO O GRANDE SEVERINO FEITOSA.