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terça-feira, 2 de abril de 2013

POETA TEREZINHENSE FAZ POESIA DA CHUVA




 A POESIA DA CHUVA
 O céu num azul intenso
É a folha de papel
O vento rabisca o céu
Anteriormente parado
Vai ficando agitado
Seu sopro aos ‘pouco’ cresce
Como um poeta escreve
 As ideias que a ele surgem
Estrofes feitas de nuvem
 Rimadas no papel celeste
O mote que em prece fizeste
 Com água servindo de tinta
Escorre do lápis e pinga
Criando sereno ao acaso
A quentura subido em mormaço
Do chão quente molhado
Declama o trovão envergonhado
 Baixinho os versos trovejando
 As rimas vão o empolgando
E o tom de sua voz aumenta
A folha celeste não ‘guente’
Toda a tinta em água derrama
O trovão mais forte se exclama
Cai água, o céu ‘relampia’
A biqueira mostra serventia
Molhando quem tá embaixo dela
 Espiando a ‘muié’ da janela
Esperança escorrendo em água
Aos declames em fortes ‘trovoada’
 Vão enchendo açude, barreiro
Cassote nadando faceiro
Pasto verde alegra uma vaca
Da toca sai preá e paca
Os joelhos no chão agradece
A água que a tudo carece
Das palavras com ela escrita
É vida a pilapo, catita
Marreco, bacurau e saúva
 Animal e homem se curva
Grato esquecendo a tristeza
Admirando a beleza
Nos versos da Poesia Da Chuva...
 (Jéfferson Desouza)

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